quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fim da linha

Depois ainda querem fazer anedotas ridicularizando português. Veja se dá para levar a sério a terra dos petralhas: a Anvisa, publicou resolução no Diário Oficial da União determinando que, em estabelecimentos públicos de saúde, os profissionais passem álcool nas mãos antes de atender aos pacientes. Ora, o que imaginar da saúde pública num país em que a Anvisa tem de publicar no DOU  resolução obrigando hospitais públicos e unidades de saúde a usarem álcool para higienização, inclusive pelos profissionais da área quando em atendimento aos pacientes. Se providências mínimas de higiene precisam ser publicadas no Diário Oficial, certamente que o Brasil está bem perto do fim da linha, infelizmente. E ainda vem candidato, como o tal do Confúcio, até recentemente um desconhecido prefeito de uma desconhecida cidade (em termos de Brasil) dizer que é o bambambã da Saúde.

Programas às favas

É impressionante ver como o povo gosta de cair no conto vigário. Tô cheio de ver o cara ficar falando da falta de programa de governo desse ou daquele candidato, como se programa de governo valesse alguma coisa. No caso dessa capital de Rondônia, é bom lembrar que para ganhar a prefeitura da capital o pinoquiano Robeto Sobrinho meteu no tal "programa" a duplicação da rua Vieira Cahulla, a retificação do Igarapé que passa nos fundos da rodoviária e mais um monte de coisas, inclusive a construção do hospital municipal.
Tudo conversa fiada. O prefeito está na metade do segundo mandato e não terminou nenhuma dessas obras, embora tenha torrado milhões com empreiteiras que, segundo consta, veio para cá com as benções da turma do Zé Dirceu. E nada, mas nadinha mesmo, aconteceu até agora por qualquer tipo de ação do Ministério Público ou de qualquer outro órgão que deveria zelar pela integridade do tesouro público. A verdade é que "os home" torram, com ou seu programa de governo, a grande pública como se fôsse deles. Sabem que ainda vivemos no país da impunidade.

Tranquilidade ou o caos

Nos últimos oitos da vida em Porto Velho, estado de Rondônia, a maior parte de sua população conseguiu viver de uma forma mais decente, a ponto de estar meia esquecida do caos dos anos anteriores. A principal categoria que vive de salários - os servidores - passaram a receber seus salários dentro do mês trabalhado e pode, com isso, viver com mais tranquilidade, principalmente pelo afastamento das ameaças de perder o emprego, um fato acontecido durante o governo de José de Abreu Bianco, responsável pela degola de mais de 10 mil servidores (meros barnabés) com a desculpa de diminuir os gastos do estado.
Pois bem, exatamente aqueles que quando estiveram no governo do estado não geraram novos empregos, provocaram demissão em massa, não pagavam salários em dia e nem tão pouco os fornecedores do estado que não se sujeitavam ao deságio (para as caixinhas da corrupção), estão querendo voltar. Tomara que o tsunami na vida rondoniense seja evitado... Tomara que nossa gente continue por muitos novos anos a ter dinheiro para ir ao supermercado, para pagar as contas em dia e para cuidar com dignidade de suas famílias. É bom lembrar que as urnas nem sempre produziram os melhores resultados!

Mais um grande

Uma fonte das mais bem informadas do mundo econômico me disse agora, nessa reta final da corrida sucessória, que uma importante rede do varejo, uma multinacional americana, está completamente interessada em implantar aqui em Porto Velho uma loja de seu famoso hipermercado. Se, disse a fonte, João Cahulla confirmar a continuidade do mandato, essa rede multinacional deve se estabelecer ainda no próximo ano. Caso o resultado eleitoral seja diferente, os executivos dessa rede de hiper-mercados vai esperar mais um tempo para ver os rumos que a administração vai tomar.

Edição atrasada

Deveria estar circulando desde o último dia 25 a edição 135 do jornal Imprensa Popular. Ela marca o 9º aniversário de fundação da versão impressa, primeiro jornal de grande tiragem rondoniense, com distribuição gratuita. Pois é, como disse, deu xabu. O jornal só começa a circular prá valer nesse dia 28. Não, não foi censura eleitoral e nem nada. É que vivemos nesse jovem e promissor estado, onde a prestação de serviço ainda está muito longe do desejável. Foram erros sucessivos praticados pelo nosso fornecedor de fotolitos. Certamente, mesmo com atraso, o jornal não perderá seu tom polemista.

Uma aventura difícil

Não precisa me olhar de rabo de olho, não. Realmente este blog não passa de uma aventura difícil, uma coisa inventada pelo meu amado e genial filho Aldrin, para estimular o pai sexagenário. Não estão conseguindo cumprir aquilo que prometi a ele: a atualização diária, a análise dos fatos que estão emoldurando essa eleição, uma das piores que assisti ao longo dos anos. Bem! aqui estou novamente atualizando esse espaço neste final de corrida que certamente pouca coisa mostrará de novo na "guerra" pelo Poder. Mais uma vez relembro o que tantas vezes escrevi: Fora do Poder não há Salvaçãio.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Senadora Fátima continua vingativa

Dona Fátima, como eu já escrevi tantas vezes, não aprendeu praticamente nada no Senado em termos de fazer política e por isso, como está demonstrando, terminará seu mandato caminhando na contramão da realidade eleitoral rondoniense, sentenciando sua distância futura dos próximos embates eleitorais.
Não é que dona Fátima seja uma pessoa ruim. Não acredito. É, sim, orientada por pessoas medíocres e carreiristas quem, com sua má influência, acabam colocando em dona Fátima o rótulo de vingativa.
Dona Fátima sempre quis o poder e tentava ser o pardigma da ética. Companheiros seus sentiram sua ira e tiveram de abandonar o PT. Caso, por exemplo, de Daniel Pereira, Klosinski (que viu sua carreira desandar) entre vários outros sacrificados pela intransigente dama do PT.
Dona Fátima queria ser governadora. Como não conseguiu a indicação do partido, acabou passando a bola para o prefeito de Porto Velho, a capital de Rondônia.
Fátima provou que não tinha cacife para mais nada, muito menos para negociar uma candidatura que acabou no colo de Valverde.
O prefeito da capital, Roberto Sobrinho, nunca foi líder popular. Ganhou duas eleições num esquema carreirista que só poderia funcionar na carona da política de Lula. Vai ficar sem mandato e deve cair no ostracismo.
Agora vem a derrotadíssima Fátima Cleide tentar no tapetão derrubar a decisão do eleitorado rondoniense. Ela deveria saber que suas chances são praticamente nulas. Essa tentativa é na verdade um desrespeito com o povo do estado e apenas uma ato de vingança contro o eleitorado que encerrou sua carreira no Senado.
Se continuar caindo nesse nível na política do estado, dona Fátima poderá arquivar o sonho que deve nutrir de vir a disputar a prefeitura de Porto Velho no próximo pleito municipal. Vai virar a candidata-poste que só chegou ao Senado na carona de Lula.

O triste fim do outrora poderoso Amir Lando

Conheci Amir Lando em seu "debu" político. Na Assembléia Legislativa, na primeira legislatura de Rondônia, ele foi certamente um dos maiores oradores (talvez ficasse abaixo somente de Tomas Correia) que passaram pela Assembléia Legislativa. A primeira decepção que tive com o Amir foi quando ele mostrou-se incompetente para continuar na Casa Civil do governo do Estado.
Mas Amir Lando sempre foi uma homem de muita sorte. Fez fortuna em Rondônia, chegou ao Senado pela primeira vez sem votos, ganhou notoriedade e respeitabilidade ao ficar conhecido no Brasil como "o homem que cassou Fernando Collor" e chegou a ser o Ministro da Previdência, onde ficará apenas lembrado como "mais um" que ocupou a pasta.
Pois é, o todo poderoso Amir Lando poderia encerrar sua vida com essa brilhante curriculo. Ele parecia resignado a isso. Após o seu último revez eleitoral deixou Rondônia e foi morar em Brasília. Vendeú até mesmo sua velha casa na Avenida Calama. Ninguém imaginava que Amir tentasse voltar ao cenário da vida pública no Estado.
Mas Amir é um daqules políticos que nunca gostou de calçar as sandálias da humildade. E veio para cá nesse ano apenas com o obejtivo de conseguir um novo mandato, de deputado federal, algo que para quem analisa o cenário do estado era de todo improvável.
Fez uma campanha gigantesca. Sustentou várias candidaturas de deputados estaduais (inclusive a do mais votado, Zequinha Araujo) e, ele mesmo, colheu o esperado insucesso. Amir que já quiz ser candidato a governador de Rondônia e desistiu colocando no sufoco o ex-deputado Natanael Silva, parece não ter a mais remota possibiliade de voltar à vida pública com os votos de Rondônia.
Mas ele, assim como José Guedes, deverá tentar outra vez, até usar o simancol para compreender que é carta fora do baralho.

Expedito continua agindo açodadamente

O derrotadíssimo candidato tucano, ex-senador cassado pela compra de votos, Expedito Júnior, continua demonstrando sua tendência a agir açodadamente para demonstrar, talvez, sua ira contra Ivo Cassol, senador eleito com a segunda maior votação no Estado de Rondônia.
De nada valeu o apoio recebido no passado recente do ex-governador Ivo, com o qual Expedito conseguiu sua última vitória eleitoral e também cargos importantes para seus parentes na máquina pública do estado (sua mulher foi secretária de Estado por um longo tempo). Agora, sem mandato e incluido (ainda) na relação dos políticos barrados pela lei Ficha Limpa, Expedito já declara apoio irrestrito a Confúcio Moura, o candidato do PMDB que chegou ao 2º turno com a maior votação.
Se estivesse imune aos efeitos da ressaca da derrota, Expedito iria lembrar que a pressa não é boa companheira para um decisão desse porte. Ora, o PSDB não poderá dar apoio a um candidato que terá como obrigação pedir votos para Dilma e desconstruir José Serra, o candidato tucano que disputa a presidência da República nesse segundo turno.
O apressado come cru. Foi por não lembrar disso que Expedito sofrerá, por vários anos, os efeitos de seu açodamento. Por ser, ainda, uma pessoal jovem poderá (quem sabe) retornar ainda à vida pública rondoniense ou então repetirá o epílogo tristonho de outros personagens que não compreenderam as filigranas da vida pública, como José Guedes e até o ex-Ministro Amir Lando.

A amnésia eleitoral favoreceu confúcio

Certamente o governador João Cahulla e seu mentor principal na política, o senador eleito Ivo Cassol, não esperavam o resultado eleitoral do último dia três de outubro. Na entrevista dada à imprensa, no Rondon Pálace Hotel, nenhum dos dois políticos reconheceram a má qualidade de seu marketing eleitoral, que resultou numa votação abaixo do esperado para o governador que tenta a reeleição e para Ivo Cassol - que deveria ter uma vitória histórica - que foi eleito com menos voto do que Valdir Raupp, o promotor principal da candidatura de Confúcio, que chegou em primeiro lugar ao segundo turno.
Em nenhum momento o marketing de Cahulla e Ivo levou em consideração a amnésia eleitoral dos rondonienses. Deixaram de lembrar o quanto o governo de Valdir Raupp foi nefasto para o Estado, não só pelos costumeiros atrasos no pagamento dos servidores, para também por ter permitido a perda de importantes ícones do estado, como a Ceron e o Beron. A administração de Raupp só foi maravilhosa para seus parentes e amigos muito próximos que conseguiram acertar economicamente suas vidas.
Enquanto o programa eleitoral de Valdir Raupp teve uma produção cinematográfica, a do "Senador do Povo" não passava de uma produção chinfrin e provinciana. Então, o resultado da disputa eleitoral não poderia ser outro.
Confúcio, que é médico, martelou durante toda a campanha o drama do hospital regional de Cacoal, atribuindo ao governo de Ivo Cassol responsabilidade por sua demora na construção. Foi ajudado nisso pelos outros candidatos, incluindo ai até Expedito Júnior que enquanto foi Senador integrou o governo representado por João Cahulla, dele obtendo todas as benesses. É claro que os outros dois candidatos, Valverde e o inexpressivo representante do PSOL, também engrossaram a cantilena...
Como a produção e o marketing de Cassol e Cahulla ficou abaixo da crítica, não soube responder às críticas e acusações. Ora, no caso do Hospital Regional de Cacoal, o programa do "Senador do Povo" e de Cahulla "esqueceu" de contar para a população que a obra virou "um elefante branco" exatamente no governo Raupp, quando atuou fortemente nos desvios da grana destinada aquele hospital - conforme mostrou na época a imprensa - um certo senador "anão do orçamento", que dava as cartas no PMDB rondoniense, e um time de políticos altamente suspeitos do Acre, ligados à empreiteira que também acabou inviabilizando a construção do Teatro Estadual.
A retomada das obras do Hospital e do Teatro só aconteceu no governo Cassol. Essa é a realidade desse assunto que, pela incompetência dos marqueteiros cassolistas, acabou virando truque de madame graças à amnésia do eleitorado rondoniense.
Se Cahulla não mudar radicalmente sua tática e seu marketing será muito difícil reverter a condição de liderança obtida pelo candidato do PMDB no primeiro turno!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Largada para 2º turno de Confúcio teve comando de derrotado político

O candidato ao governo de Rondônia pelo PMDB, o inefavel ex-prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura, deve ficar cercado nesse segundo turno por fanatizados cabos eleitorais saídos das listas de políticos derrotados nos últimos anos em Porto Velho.
O grito da arrancada para o 2º turno foi dado na tardinha da terça-feira (5), no sede social e recreativa do Sindsef, sindicato dominado por um segmento partidário do PDT, na avenida Rio de Janeiro, na Nova Porto Velho.
Quem esteve à frente do evento foi o ex-vereador derrotado nas urnas, professor Mário Jorge, idealizador de um tal "MR-12"  que, como o próprio disse, é um (acredite se quiser) "movimento revolucionário do PDT. Ora, o PDT rondoniense nunca foi lá uma "brastemp" e nunca seguiu, prá valer o socialismo moreno de Brizola. É, na verdade, um partido praticamente de propriedade do clã Gurgacz (os donos do grupo Eucatur). Seria patético acreditar em alguma coisa revolucionária vinda desse partido. Mas nem por isso o professor Mário Jorge deixou de comandar o palanque de Confúcio, certamente imaginando como tantos outros derrotados políticos uma novo espaço, uma nova boquinha num suposto governo do médico de Ariquemes.
No palco onde Confúcio foi obrigado a ouvir discursos altamente ofensivos ao atual governo e críticas acerosas à liderança do senador eleito Ivo Cassol estavam os praticamente "mortos eleitoralmente", como o ex-prefeito José Guedes (carregando mais uma derrota nas urnas), Silvernani Santos e até o ex-senador, ministro e homem que cassou Collor, o Amir Lando, que teve uma péssima votação nesse ano, mostrando que o povo cansou-se de sua figura política.
Apenas um nome de expressão e de verdadeiro prestígio político no Estado esteve no palco de Confúcio: a deputada Marinha Raupp, a mais votada numa disputa parlamentar em Rondônia.
Nem por isso os derrotados deixaram de proclamar em seus discursos o ufanismo de quem acredita que a liderança do grupo de Cassol acabou no primeiro turno de 3 de outubro.

Cassol pretende esclarecer melhor o eleitorado

O senador eleito (e ex-governador) Ivo Cassol, considera que faltou explorar mais os pontos fracos dos adversários na campanha eleitoral que terminou em 3 de outubro. Por isso, crê, sua votação não foi como esperavam boa parte dos analistas do cenário político, a maior. Valdir Raupp superou em dezenas de milhares de votos Ivo Cassol, certamente um governador muito melhor do que foi Raupp.
Para ele nessa campanha do segundo turno é preciso deixar muito claro para a população a diferença entre o que foi o seu governo e o último governo do PMDB.
Cassol não acredita que o povo queira de volta o tempo dos salários atrasados, do "frangogate" da falência do patrimonio do estado, como ocorreu com o Banco Beron e com a Ceron. Se tudo isso e muito mais fosse relembrado no primeiro turno da campanha, os números da eleição seriam diferente, entende Ivo Cassol.

Cahulla deve mudar campanha do segundo turno

Daqui a 27 dias o governador João Cahulla e o povo vai descobrir se as mudanças nos rumos da campanha sucessória pelo governo do Estado valeram. Na entrevista que deu à imprensa na tarde de ontem no Rondon Palace Hotel, o candidato à reeleição (sem nunca ter sido eleito, é bom que se diga, ao governo) descobrirá se as mudanças de táticas e estratégias na sua campanha (inclusive no marketing) surtiram os efeitos desejados.
João Cahulla estava acompanhado de seu vice, Tiziu Gidalias, do senador eleito Ivo Cassol e do deputado estadual mais votado, Valter Araujo.
Ele fez um longo, repetitivo e enfadonho discurso para os jornalistas presentes, ilustrando sua satisfação de estar na campanha do segundo turno, quando terá de derrotar o ex-prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura, para continuar governador. E a explicação era a seguinte: "Quando cheguei a Rondônia os meus adversários já eram nomes importantes na política do estado e eu, um homem simples do interior, cheguei aqui, ombro a ombro com eles".
Mesmo com essa satisfação de chegar ao segundo turno com muito menos votos do que seu concorrente, João Cahulla quer é se tornar vitorioso. Ele pretende fazer mudanças na campanha mas não deu detalhes sobre isso.
Não se sabe se haverá modificação na equipe de marqueting e produção de seus programas. Para o candidato João Cahulla sua campanha foi prejudicada pelo menor tempo de de televisão e também pelo alto índice de abstenção verificado no interior, em função das chuvas, precisamente nas regiões onde teria seu maior eleitorado.

domingo, 3 de outubro de 2010

Uma nova eleição

Em termos da disputa para a presidência da República, só quase ao final do domingo dará para saber se haverá mesmo um segundo turno. As últimas pesquisas (ora as pesquisas!) apontavam a vitória de Dilma no primeiro turno. Acreditar em pesquisa eleitoral é um direito de cada um. Se as pesquisas fossem verdadeiras não haveria necessidade de eleição.


Serra pode ir para o segundo turno e se continuar cometendo os mesmos erros da campanha no 1º turno vai perder para Lula, que neste ano atende pelo nome de Dilma.

Em Porto Velho, capital de Rondônia, muito antes do encerramento da apuração dos votos já era possível afirmar a realização de um segundo turno para a disputa do governo.

Aliás, este repórter foi o primeiro a afirmar, com base em análise do cenário político, essa situação, destacando que o senador cassado por compra de votos, Expedito Júnior, estaria fora do processo eleitoral.

E este repórter continua acreditando que na disputa do segundo turno o governador João Cahulla terá mais chances de ganhar. Todavia, precisa melhorar sua assessoria de comunicação política, especialmente na produção do seu programa eleitoral.

No primeiro turno o programa de Confúcio teve muito mais qualidade eleitoral, com finalizações mais adequadas à conquista do voto.

No segundo turno vai ganhar quem errar menos. Cahulla, que jamais disputa uma eleição, está de parabéns. Mostrou facilidade para conversar com a população simples do Estado e soube entender os recados eleitorais dado pelo senador Ivo Cassol (ele já podia se chamado assim mesmo antes do resultado das urnas), seu tutor político e mais importante cabo eleitoral.

Fora da disputa, Expedito deve parar, agora, de se fazer de vítima ou de perseguido. Foi derrotado por falta de uma assessoria política de qualidade ao longo de sua vida pública (sempre se cercou de puxa-sacos) e por ter “cuspido” no prato que comeu. Mesmo fora da disputa, terá importância no final do processo, se decidir colocar sua liderança para apoiar um dos dois candidatos nessa etapa final da disputa.

Expedito precisa ter humildade para fugir dessa vocação para a tragédia política. Quando disputou o primeiro mandato para federal acabou dançando por que votos seus foram dados a um garimpeiro que tinha disputado com o nome de Júnior e, com isso, quem ficou com o seu mandato foi coronel Arnaldo Martins, de Vilhena, que tinha sido deputado estadual na primeira legislatura rondoniense.

Se fizer campanha contra colocou-o no senado, deu emprego para muitos de seus parentes e até mesmo o cargo de secretária para sua mulher, Expedito corre o risco de se inviabilizar para a vida pública em Rondônia.

Fátima errou muito e encerrou precocemente a carreira

Estou escrevendo esta nota antes do encerramento da votação. O resultado das urnas confirmará o que tantas vezes escrevi sobre essa professorinha que morava, quando era apenas um militante de seu partido, no 4 de Janeiro. Ele será senadora de um mandato só. Horas antes do fim da eleição, Fátima Cleide deu entrevista mostrando otimismo, baseado em grandes carreatas promovidas pelo coordenador das campanhas majoritárias do PT em Rondônia.


A realidade sempre foi outra: Fátima está encerrando sua carreira. Sem uma orientação política de qualidade, a Senadora não soube atuar no sentido de construir uma liderança popular em Rondônia. Errou na comunicação e nas táticas para chegar forte à disputa em que tentaria renovar seu mandato.

Agora não adianta chorar. Agora Fátima faz (não com tanta pressa, pois seu mandato vai até final do ano) sim, mas as malas para voltar de Brasília. Certamente, no ostracismo, Fátima vai descobrir que a “cumpanheirada” de seu mandato (todos com ótimos salários e boas mordomias) nunca foram aquela “brastemp” que ela imaginou.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições: Tem gente desesperada no TCE

Um monte de pessoas colocadas no bem bom do Tribunal de Contas do Estado, nos cargos comissionados, estão preocupados com o resultado das urnas no próximo domingo. No TCE tem muita gente que entrou pelas portas dos fundos para esses cargos regiamente pagos, por indicação política. Consta que vários desses cargos foram ocupados por parentes e amigos de Expedito Júnior. Se o tucano não chegar ao governo, esse pessoal deverá ir para a guilhotina.
No gabinete de um Conselheiro que sonha em se tornar presidente do TCE caso a vitória tucana se confirme, um irmão do ex-senador tem apelado até para orixás, esperando se manter na mamata de ganhar muito mais do que funcionários concursados.
Mas há, também, agraciados de outras facções. Os ocupantes desses cargos políticos sabe que o resultado eleitoral pode mantê-lo nas mordomias garantidas com o dinheiro público e devolvê-los à rua da amargura dos derrotados.

Bloqueio de bens não impediu campanha milionária

Certamente o bloqueio dos bens do ex-presidente da Assembléia, Carlão de Oliveira, pela Justiça não modificou em nada o poderia econômico deste ex-deputado preso na operação Dominó, da Polícia Federal e com condenações do Judiciário que já ultrapassam os 60 anos de prisão.
Carlão montou esquema para voltar à vida pública nesse ano. No princípio a idéia era colocar o filho Jean Oliveira para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados enquanto ele, Carlão, disputaria uma cadeira na Assembléia Legislativa.
Barrado pela aplicação da Lei Ficha Limpa, o esquema foi modiicado. O filho Jean deixou de lado a candidatura de federal e partiu para a disputa de deputado estadual. Carlão, o pai, simplesmente desistiu de concorrer.
E foi a partir dai que a campanha de Jean tomou musculatura, repetindo a mesma aparência milionária daquela que fez para se eleger vereador.
A visibiliade foi tanta que todo mundo começou a se perguntar: de onde vem tanto dinheiro para a campanha desse mocinho, já que os bens da família estão, como garante a Justiça, bloqueados?
Ou esse bloqueio não passa de H ou alguém descobriu uma maneira de torná-lo sem efeito. Dessa maneira, certamente o Judiciário deverá investigar se a dinheirama toda não veio de um laranjal por onde andou escondido muito da grana que supostamente foi desviada e motivou a "Operação Dominó" que colocou figuraças da vida pública rondoniense na cadeia.

Confundindo a opinião pública na reta final

As mutretas na saúde em Rondônia são coisas antigas. Mas agora, nessa campanha, o tema foi usado para criar confusão na cabeça dos eleitores, notadamente pelos candidatos que se uniram no propósito de desconstruir a liderança de Ivo Cassol no Estado.
É claro que a Saúde um drama em todo o Brasil. Certamente a saúde rondoniense também tem muito que avançar. Mas ela não pior do que é a situação na maioria dos estados.
CACOAL
Sem reconhecer o alto volume de investimentos na Saúde rondoniense feita pelo governo estadual nos principais hospitais públicos, os adversários de João Cahulla e Ivo Cassol usaram o chamado Hospital Regional de Cacoal (ainda sem funcionar) como exemplo do fracasso do governo neste setor.
Confúcio mesmo, que é médico, atribuiu com todas as letras, ao governo Cassol a responsabilidade pela falta de funcionamento do tal hospital.
Ora, qualquer pessoa medianamente informada, sabe que os problemas com as obras do Hospital Regional de Cacoal começaram no último governo do PMDB, quando o atual senador Valdir Raupp era o chefe do executivo estadual.
Os nomes envolvidos naquilo que se transformou no escândalo do Hospital Regional de Cacoal eram proceres do PMDB do mesmo Confúcio que já deve ter esquecido do senador falecido Ronaldo Aragão, que ficou conhecido em todo o Brasil como anão do orçamento.
PORTO VELHO
Já em Porto Velho a maior falência do sistema público da saúde deve ser creditada exatamente à administração do PT, na pessoa do prefeito da capital, Roberto Sobrinho, um prestigitador acostumado a torrar milhões de reais em propaganda para "vender" a imagem de uma capital supra-sumo.
Ver o  Valverde tentar desconstruir o trabalho do governo do estado em cima de promessas e das afirmações de que Sobrinho revolucionou a saúde municipal chega a ser uma coisa que revolve o estômago da gente.
Certamente, quando passar as eleições, se Valverde pretender continuar na vida pública deverá avaliar os reflexos dos sofismas de que nutriu sua campanha, provavelmente orientado pelo prefeito-coordenador que, como tantos outros antecessores, corre o risco de cair para sempre no ostracismo quando ficar sem mandato.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Campanha termina quinta-feira

Com um papel diminuto da imprensa rondoniense a campanha eleitoral termina na próxima quinta-feira e o eleitor deverá comparecer às urnas no domingo.
O papel da imprensa nas eleições deste ano em Rondônia foi diminuto, principalmente porque prevaleceu a manipulação eleitoral atendendo aos interesses pessoais dos donos dessa mídia. Assim é que um jornalão local, ligado à família de um candidato a vice-governador estampou em sua capa da terça-feira índices de uma pesquisa colocando Confúcio Moura na liderança.
Bem, há pesquisas para todos os gostos, muitas de evidente má-qualidade e com endereço certo.
Haverá, ainda, mais um debate. Dessa vez na restransmissora da rede Globo. Não deverá modificar o cenário desse final do primeiro turno.  Aliás, pelo formato os debates também não escampam da mesma chatice do horário eleitoral e portanto registro um mínimo de audiencia.
Candidatos com chances reais de vitória aproveitam os últimos dias gastando sola de sapato e saliva para conquistar os votos que restam, principalmente na capital, onde pit-stops, caminhadas, carreatas, etc, dá a dimensão dessa corrida que apontará os vitoriosos ainda na madrugada de domingo para segunda feira.
Esse ano a novidade foi a Lei do Ficha Limpa. Seu impacto será sentido pelos candidatos sujos, políticos acostumados a usar os cargos públicos para seus próprios interesses, participando de maracutáias diversas e dos esaquemas de corrupção que  promove as riquezas feitas à base do roubo do dinheiro público.
Em Rondônia, como de resto no Brasil, muitos candidatos impugnados irão pedir votos até o último minuto da campanha, especialmente porque acreditam na impunidade contínua do país, esperando que a Lei da Ficha Limpa não tenha validade para esse ano.
Bem, o povo já sabe quem são os fichas sujas. Cabe portanto ao eleitorado mostrar a força do povo não votando, independente do futuro imediato da Lei Ficha Limpa, nesses candidatos corrompidos pelos escândalos de esbulho do dinheiro público.

sábado, 25 de setembro de 2010

Os impugnados estão fora do páreo

Em Rondônia candidatos impugnados pelo TRE e TSE não admitem estar fora do páreo, como se nutrissem de uma esperança de que ainda surgirá, a nível do Supremo Tribunal Federal uma decisão contra a aplicação da Lei da Ficha Limpa nesse ano.
Essa táboa da salvação esperada pelos candidatos considerados fichas sujas não virá. Não é apenas o candidato a governador do estado, o senador cassado por compra de votos, Expedito Júnior, que como Roriz em Brasília, foi derrubado pelo placar de empate no STF sobre a aplicação da nova lei já na campanha desse ano.
Todos aqueles que tiveram suas candidaturas barradas nos TREs e com decisões confirmadas no TSE estão definitivamente fora dessas eleições. Esse é o caso, em se tratando de Rondônia, de nomes conhecidos como o deputado Ernandes Amorim, ex-prefeita Suely Aragão e ex-prefeito Melki Donadon só para citarmos os nomes mais conhecidos dos políticos locais incluidos na relação dos inaptos para continuar na  vida pública.
Esse blog em tratando desse assunto há algum tempo, ouvindo opiniões de especialistas nesse área do direito. Foi certamente o primeiro a destacar que a Lei Ficha Limpa era constitucional e dificilmente deixaria de ser aplicada em todo o Brasil pelos TREs.
O empate no julgamento da Corte Suprema não é, como tentou dizer o Marcelo Bennesby na abertura do programa tucano de sexta-feira (24) uma vitória de quem está encalacrado com a Justiça, como era o caso de Roriz. Na verdade, o Ministro Cesar Peluzzo abriu mão de seu voto de minerva para desempatar a questão foi decretada a derrota de todos os candidatos impugnados com base na Lei da Ficha Limpa.
Ninguém pode ser proibido de sonhar, de se alimentar da esperança mais bizarra. Mas com o empate, essa é a verdade a que estarão sujeitos os fichas sujas: Fica tudo como está: vale a Lei 135,vale a súmula do TSE. Logo as impugnações votadas contra Roriz, e todos os demais candidatos fichas sujas permanecem. Por tudo isso não possui cabimento, os puxa-sacos e assessores de campanha afirmar que candidatos impugnados pela Lei Ficha Limpa poderão disputar o pleito de outubro. Não é possível. O Supremo não lhes concedeu liminar alguma.
No Brasil inteiro, apenas dois políticos disputam as eleições até o dia 3 lastreados em liminares: Garotinho, no Rio de Janeiro, e Heráclito Fortes, Senador no Piauí. Aliás, esse último com liminar concedida pelo Ministro Gilmar Mendes, do STF.
Se ao final os dois perderem o julgamento definitivo terão seus votos anulados.
O fato é que os impugnados (sem liminar) estão fora do páreo. A Justiça Eleitoral tem que retirar seus números dos mapas numéricos de votação e computação. Esta iniciativa é fundamental para evitar uma torrente de votos nulos.
Não sei se os jornalões e os demais sites rondonienses terão responsabilidade e coragem de publicar matérias nesse sentido. Os eleitores precisam de esclarecimentos sobre essa realidade para simplesmente não jogar no lixo o seu voto.

Não mudou nada. Candidatura de Expedito continua sem registro

Quem assistiu o programa eleitoral de Expedito Júnior na noite da sexta-feira (24) viu o âncora Marcelo Bennesby abrindo aquela edição como se estivesse fazendo um "editorial" em relação ao julgamento da Lei do Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (que não decidiu nada) e a erodida campanha do candidato tucano ao governo. Na verdade não houve preocupação em informar o eleitorado e sim mantê-lo no mesmo engano e na mesma confusão de grande parte do eleitorado do ex-senador cassado por compra de votos.
Nada mudou em relação à candidatura de Expedito Júnior. Ele continua enquadrado na Lei do Ficha Limpa como antes e pode, como já podia, continuar participando da disputa eleitoral.
Com relação ao voto em Expedito, o eleitor deve saber que ele pode realmente não valer nada se ao final o STF entender que a aplicação da Lei do Ficha Limpa valer para este ano. Esse é o caso que decidirá o desfecho da candidatura do ex-senador cassado.
O direito de disputar a eleição está mantido para Expedito Júnior. Só que ele disputa por conta e risco próprios. Mesmo se vier a ser diplomado, caso vença, e a Lei do Ficha Limpa for reconhecida como de aplicação já para este pleito, o ex-senador não poderá tomar posse. É simples deduzir-se daí que os votos dados ao candidato tucano praticamente não valem nada.
Diante do ocorrido no Supremo, há quase um consenso de que será adota a tese defendida pelo TSE de que a Lei do Ficha Limpa deve valer já, para as eleições desse ano.
Certamente este foi um dos motivos pelo qual Claudionor Roriz desistiu de concorrer ao governo do Distrito Federal, preferindo não esperar uma outra decisão do Supremo.
Expedito - que já sofreu um imenso desgaste pela fragilidade de sua candidatura - poderia seguir o mesmo caminho de Roriz mas não deve ter uma assessoria com condições de orientá-lo dentro da realidade.

NEM A MULHER
A situação do candidato do PSDB deve ser mais crítica do que a de Roriz. Afinal ele não poderia substituir seu nome pelo de sua mulher.
Val Ferreira, a mulher de Expedito, também sofre as mesmas restrições impostas por essa nova lei. Ela está disputando uma vaga na Câmara dos Deputados com uma candidatura impugnada. Os votos dados a Val Ferreira não serão contados se sua candidatura não obtiver o registro definitivo.
Aliás, em se tratando de PSDB, nem o presidente regional do partido conseguiu escapar dessas restrições. Talvez sobre Miguel de Souza, no caso da cúpula tucana decidir pela substituição de Expedito Júnior

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Reta final: Muitos irão chorar a setença das urnas

Ainda hoje e até o momento final da votação do STF sobre a aplicação imediata ou não da Lei do Ficha Limpa muita gente estará apegado a um futuro incerto, caso o STF decida de forma a decepcionar a maioria do povo brasileiro. Para os fichas sujas, barrados nos TREs, a presumível derruba da lei que busca reduzir a participação de políticos canalhas no processo eleitoral soa como o prenúncio de uma vitória.
Não é. Mesmo se a lei não passar no Supremo Tribunal Federal ele, certamente, já provocou o estrago político e eleitoral no carreirismo político dos candidatos inaptos para a representação popular. O tamanho desse estrago poderá ser aferido daqui a 10 dias, quando os votos estiverem contados.
Com lei valendo ou não para o pleito atual, os políticos fichas sujas ficaram por demais conhecidos do povo, mais conhecidos do que imaginavam aqueles que ao longo dos anos participavam das eleições protegidos pelo manto da impunidade e da draconiana legislação que impedia a mídia de relaconá-los como políticos sujos.
Certamente, com a exposição sofrida neste pleito, os fichas sujas terão muito menos votos do que imaginavam e alguns ficarão surpresos com a sova que o povo dará nos ficha sujas nas urnas.
É claro que alguns desses políticos sujos poderão ainda conseguir uma vitória eleitoral. São aqueles com campanhas milionárias, que compram votos adoidado, manipulando os eleitores sem consciência de sua responsabilidade cidadã. Mesmo assim vamos verificar uma depuração na política do Brasil em geral.
No caso de Rondônia a parte mais importante do pleito não se definirá no dia 3 de outubro. Certamente haverá um segundo turno para a disputa do governo estadual. E segundo turno, como se sabe, é uma outra eleição, com os dois candidatos começando do zero.
Tudo indica que teremos uma disputa entre as duas  grandes lideranças do estado: ex-governador Ivo Cassol (nessa altura, senador eleito) e Valdir Raupp, senador reeleito.
Pelo que se viu nesse primeiro turno, será preciso melhorar o marketing de João Cahulla. Será necessário uma produção mais cuidada para os programas de televisão. O segundo turno é o tudo ou nada.
O candidato de Cassol deverá terminar primeiro turno dessa disputa satisfeito. Afinal saiu para uma disputa em que parecia não ter grandes chances e chegou ao segundo turno, ganhando um espaço inimaginável no cenário político rondoniense. Mas se não corrigir os erros praticados no primeiro turno, Cahulla corre um sério risco de apenas ter conseguido a sobrevida de um mês na participação dessa disputa tão marcante.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Supremo não decidiu validade da Ficha Limpa

Um pedido de vistas do ministro Dias Tóffoli adiou no Supremo Tribunal Federal a validade da aplicação da Lei Ficha Limpa no pleito desse ano. Tóffoli fez o pedido por ter encontrado dificuldades na apresentação do seu voto após a leitura do relatório de Ayres Brito, favorável à aplicação da lei.
Tóffoli se comprometeu a analisar a matéria até amanhã, dia 23. Com isso ele deverá ser o primeiro ministro a apresentar seu voto naquela corte.

Candidato ao governo tenta driblar a Justiça sobre seu patrimônio

Como acreditar num político que tenta esconder da Justiça Eleitoral o valor real e o tamanho de seu patrimônio, muitas vezes em nome de laranjas? Se ele imagina que pode enganar a Justiça Eleitoral enquanto é um mero candidato ao governo Estado o que não fará, caso eleito, contra os interesses da população?
Pois é, o candidato do PMDB, Confúcio Moura, apresenta-se nessa campanha como uma reserva moral de Rondônia, como o homem que sabe resolver todos os problemas do Estado e que não pouca críticas aos adversários, especialmente a João Cahulla, do PPS, integrante do grupo politico de Ivo Cassol.
O Confúcio esquece das tráias que estão do seu lado, como o próprio Valdir Raupp, pior governador que Rondônia já teve, em cuja a gestão se registrou o primeiro escândalo que colocou na cadeia colaboradores do primeiro escalão de seu governo.
Pois, agora nessa reta final da campanha aparece a denúncia contra o próprio Confúcio. O ex-prefeito, diz a denúncia publicada na íntegra no site rondoniagora.com onde se afirma que o candidato do PMDB omitiu pelo menos a propriedade de oito fazendas.
Consta da denúncia que Confúcio  nunca declarou que tinha uma fazenda há 32 anos de aproximadamente 3 mil hectares no município de Theobroma. A negociação rendeu ao ex-prefeito o título de recordista em recebimento de recursos do INCRA pelo programa de reforma agrária. A fazenda, na Gleba Burareiro, foi ocupada por um pequeno grupo de sem terra, sem bandeira de movimentos sociais, em 2007. No mesmo ano Confúcio Moura deu entrada ao processo de venda para a União sem jamais ter questionado a invasão na Justiça. Em 2009 os trâmites do processo foram acelerados. No dia 28 junho deste ano o INCRA registrou a compra do imóvel no cartório da Comarca de Jaru, garantindo a Confúcio Moura mais de 1 milhão e 300 mil reais por benfeitorias que se resumem a pasto e cercas. O restante do valor negociado foi repassado em Títulos da Dívida Agrária. Curioso é que antes da negociação, o fazendeiro-empresário-médico Confúcio Moura retirou 2.500 cabeças de gado, também nunca declaradas à Justiça Eleitoral.
Foi exatamente por causa da venda da fazenda de Theobroma para a União que o patrimônio do candidato do PMDB deu um salto olímpico: passou de 319 mil para 8 milhões e meio de reais no intervalo de duas eleições. Mas dados do INCRA provam que Confúcio é bem mais rico do que diz. Na declaração entregue à Justiça Eleitoral deste ano, o candidato ao governo omitiu ser dono de pelo menos mais 8 propriedades rurais.
Uma delas é a fazenda São Francisco, às margens da BR 364, entre os municípios de Ariquemes de Jaru. Confúcio Moura é dono desta propriedade rural desde 1992, como consta na certidão do imóvel registrado na Comarca de Ariquemes. Entre os meses de maio de junho de 2008, quando era prefeito, Confúcio Moura comprou mais 7 propriedades rurais, todas estão registradas no nome dele no cartório de Jaru, mas nenhuma aparece na declaração de bens entregue à Justiça. O Artigo 350 do Código Eleitoral diz que é crime “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais”.



Confúcio estranhou ser questionado sobre essa questão e garantiu à midia que nunca teve problemas políticos com isso, reafirmando que todo o seu patrimônio foi adquirido antes de entrar na vida pública. Até agora na Justiça Eleitoral  ninguém viu nenhum problema no candidato ter supostamente escondido esse patrimônio milionário.
Segundo se informa na órbita do Ministério Público Eleitoral há uma preocupação de que no pleito em Rondônia a imoralidade e a ilegalidade não vençam a ética e transparência exigida na legislação eleitoral.
É possível, portanto, que Confúcio Moura venha a ter de explicar à Justiça Eleitoral como acumulou patrimônio tão portentoso em tão pouco tempo e como "esqueceu" de declarar tantos imóveis ao TRE.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A propaganda da Dexter é grotesca

Anunciantes (especialmente do varejo) rondoniense adoram gastar dinheiro com propaganda grotesca, principalmente na televisão. Mais do que perder dinheiro, esses "empresários" que aceitam qualquer porcaria de anúncio feito, é claro, pelas pseudo agências de publicidade de Porto Velho acabam, sem perceber, ajudando a concorrência.
Além da mania de só fazer anúncio com áudio gritado (até para vender automóvel) como se todo consumidor rondoniense não passasse de um idiota apaixonado por locutar de rodeio, a publicidade que se vê por aqui são idéias batidas, com texto ruim, atores (quando têm) péssimos, nenhuma produção, nenhuma criação. Um verdadeiro desrespeito ao consumidor. E agora, com a mania do merchandising de tudo em programas ruins, para não dizer péssimo, é um martírio ver programa com produção local nas tvs. Coitado de quem não tiver tv paga para escapar de tanta mediocridade e mau gosto!
De um modo geral a publicidade rondoniense é ruim. Porém (e sempre tem um porém) essa campanha da Dexter para vender computador com um "mané" que não é roceiro e nem capiria que fala um português com sotaque alemão deve ser a pior dos últimos tempos. É claro essa propaganda não tem motivação de venda. É uma campanha horrorosa, sem qualquer planejamento, que trata o consumidor como idiota.
Bom, é tipico de uma cidade onde uma loja batizada de "Agroboi" vende mesmo é material de construção e onde uma boutique de griffe tem o nom de "Eclipse". Imagine bem uma moda que serve para eclipsar e não para realçar a beleza da mulher... Coisas dessa Porto Velho onde o sucesso se promove aos gritos e sem sofisticação.

Trambiqueiro que deu "tomé" em rondonienses está preso

Há rondonienses endinheirados que cairam no conto de Geraldo Alves de Castro Júnior, de 47 anos, preso em Belem (PA) acusado de aplicar o golpe do aluguel de apartamentos luxuosos para a alta temporada em Fortaleza, no Ceará.
De acordo com a Polícia Civil do Pará, que prendeu o suspeito, Geraldo Alves de Castro Júnior, de 47 anos, o esquema funcionava assim: Geraldo anunciava a disponibilidade dos imóveis durante a alta temporada na cidade, juntamente com imagens e contatos via e-mail.
O golpista fez vítimas em vários estados, incluindo Rondônia, mas até o momento o nome das vítimas não foram revelados.

A dor de cabeça já começou

O palhaço Tiririca está sendo visto, em São Paulo, como o novo fenômeno eleitoral do Brasil. Esse sucesso que incomoda os políticos prifissionais começa a gerar problemas que certamente Tiririca não teria se não se metesse na política. Ao TSE o humorista declarou  não possuir nenhum bem, pois teria colocado todo o seu patrimônio em nome de terceiros, depois de responder a processos trabalhistas de sua ex-mulher.
O Ministério Público de São Paulo denunciou à Justiça o candidato Francisco Everardo Oliveira Silva (PR), o palhaço Tiririca, por falsidade ideológica. O promotor eleitoral Maurício Antonio Ribeiro Lopes pediu a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Tiririca, assim como cópias de processos contra ele que tramitam em segredo de Justiça no Ceará.

Um debate de baixíssima audiência

Na falta de uma ferramenta capaz de medir a audiência do debate realizado na noite de segunda-feira pelas tvs do ex-deputado Everton Leoni, passei um bom tempo da terça-feira conversando com o máximo de pessoas para saber quantos viram o confronto dos candidatos ao governo rondoniense. Constato, após essa dura aferição, que o esforço da TV Candelária surtiu poucos efeitos em benefício do eleitorado rondoniense em termos de mais segurança na escolha do candidato em quem votar no próximo dia 3 de outubro.
A maior parte das pessoas a quem inquiri disseram não ter visto "quase nada" do debate, porque preferiram assistir o CQC na Band. Outros afirmaram ter desligado a televisão, pela falta de brilhantismo dos candidatos e pela chatice do coordenador interessado em desfilar um estrelismo que acha que tem.
Cada um dos participantes procuraram dizer exatamente aquilo que os eleitores gostariam de ouvir e até o Sussuarana, do PSOL, procurou parecer simpático aos telespectadores.
Não houve, na opinião da maioria das pessoas com quem falei, algum candidato que empolgasse a audiência. Os candidatos de "oposição" ficaram no foco das promessas, o que desagradou aos eleitores que não depositam credibilidade nos políticos.
Expedito Júnior (aparentando preocupação com o destino de sua candidatura no Supremo Tribunal Federal) voltou a insistir naquele negócio de infância pobre, como se isso fosse garantia para eleitores dispostos a acreditar nele.
Se nesse confronto alguém esperava ver um candidato colocando seus concorrentes numa sinuca de bico, acabou frustrado. Certamente foi possível perceber que tirando João Cahulla (candidato a reeleição) e Sussuarana - que não são, na acepção do termo, políticos profissionais - os outros três (todos com vários mandatos eletivos), Eduardo Valverde, Expedito Júnior e Confúcio Moura, são muito mais experientes nesse tipo de "reality show". Pena que tudo não passou, repito, de propostas genéricas embaladas em discursos soporíferos distantes da linguagem do povo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Parece turfe

Se na eleição de Senador a situação em Rondônia está praticamente definida, com Ivo Cassol conseguindo uma votação histórica e Valdir Raupp garantindo a reeleição como segundo mais votado, para o governo a única certeza nesses quase 10 dias que falta para a primeira votação é que deveremos ter segundo turno.
O governador João Cahulla, que disputa a reeleição, não esconde a satisfação com o crescimento de seu nome.  "Essa é uma eleição semelhante a uma corrida de cavalos. Eu comeceí lá atrás e graças ao trabalho dos companheiros e o apoio de Ivo Cassol fomos passando todo mundo, e já estamos assumindo a liderança. Com a militância que temos e com o povo demonstrando que pretende ver o crescimento de Rondônia continuar, vamos ganhar estas eleições porque continuamos nas ruas de todas as cidades, no segmento rural e empresarial de todos os municípios buscando voto por voto para ter um resultado muito melhor do que o apontado pelas pesquisas", contou Cahulla ao repórter.

Nem balançar balança

Em 60 anos de vida nunca vi um pesquisador do Ibope ou de qualquer outro instituto de pesquisa de opinião. Mas isso não quer dizer que não acredito em pesquisa, claro que não. Só não consigo compreender como é que a divulgação do mar de lama da Casa Civil do governo Lula, onde Erenice se afogou, não diminui a aceitação de Dilma Roussef. Certamente é caso para um estudo sociológico. O povo gosta de ser enganado porém (e sempre tem um porém) esse escândalo não respingar na Dilma e não reduzir seu índice de liderança eleitoral em nem um ponto, é mesmo uma coisa do "baralho".
Será que verdadeiramente o país entrou na fase de que ninguém tem nem ai com essa estória de corrupção, ética e coisas feias que como nos ensinaram nossos pais e avós não poderiam ser feitas pois provocavam vergonha e atingia a honra de todos?
Cá com os meus botões não imagino que esse povo todo que pretendia votar na Dilma aceita tudo isso numa boa ou, infaltimente, acredita que apenas com Erenice a Casa Civil se transformou num balcão de negócios.

Cassol pede humildade de colaboradores

As pesquisas mostram uma tendência consolidade de vitória do ex-governador Ivo Cassol como candidato ao Senado. Mesmo liderando em todas as pesquisas Ivo Cassol não brinca em serviço e não para de andar pelo interior e até mesmo em linhas rurais conversando com lideranças e buscando conquistar o máximo de votos em todos os segmentos da populaçãio. O ex-governador tem recomendado à sua militância humildade diante dos índices das pesquisas, "porque é preciso confirmar essa expectativa de votação nas urnas".  Aliás, humildade e sebo nas canelas é o que vem pedindo Ivo aos correligionários do candidato a governador João Cahulla que só deverá decidir o páreo no segundo turno.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Valverde não fala nada

O deputado Valverde parece estar decidido a ir até o fim dessa campanha eleitoral sem tocar, nem de passagem, na crise moral e ética do governo petista que certamente contamina de forma perigosa todo o Brasil.
O petista em toda ocasião aparece na TV falando de crise moral do governo rondoniense, uma coisa que só existe na sua cabeça mas fecha os olhos para fatos da administração do PT na capital rondoniense e para os escândalos do governo federal que tanto ama e do qual se diz íntimo.
Diante de sua "amiga" Erenice bem que o parlamentar deveria baixar sua bola. Afinal só uma ínfima minoria de rondonienses seriam bobos de acreditar em Valverde e no PT como reserva moral do país.
Certamente tem muitos petistas inspirados nas histórias da "cumpanheirada" que vai saindo rica do lamaçal morrendo de vontade de ver Valverde no poder para começar a promover suas maracutáis e ficarem ricos também. Valverde parece estar equilibrando numa perna só, imaginando que mesmo perdendo a eleição em Rondônia (como, tudo indica, deve acontecer) vai ser correndo para uma importante e bem remunerado cargo federal onde, é claro, conseguirá rendimento igual ou superior ao de deputado, para manter o padrão de vida de hoje.
Já que gosta tanto de combater "a crise moral", o candidato bem podia pautar suas opiniões também em fatos como esse da Casa Civil do governo petista, onde Erenice e companhia deitava e rolava. Afinal, o Lula nunca sabe mesmo de nada...

Escândalos escondidos

Ainda não se ouviu uma palavra da boca do candidato Confúcio Moura sobre os escândalos que abalaram o Estado de Rondonia, registrados principalmente no governo de seu, agora, amicíssimo Valdir Raupp. O candidato de Ariquemes (que somente agora aparece politicamente no Estado) gosta de fazer observações desairosoas sobre o atual governo. Ora, foi no governo de seu amigo senador que parte importante do patrimônio rondoniense foi para o vinagre, como o Beron e a Ceron.
O cândido Confúcio se cala diante do que aconteceu no governo Raupp com o Teatro Estadual de Porto Velho, obra que somente agora caminha para sua conclusão, depois do  corajoso ato do ex-governador Ivo Cassol de terminar aquilo que Raupp abandonou. E Confúcio se cala também sobre o comportamento de correligionários, como Suely Aragão, que está com sua candidatura devidamente impugnada exatamente porque não resistiu as exigências da Lei complementar da Ficha-Limpa.
Até quando o macaco não verá seu próprio rabo...

O "jus esperneandi" do candidato a governador

O candidato a governador de Rondônia pelo PSDB, o ex-senador cassado Expedito Júnior, reuniu a imprensa às 11 horas desta sexta-feira, no auditório do Aquarius Selva Hotel, em Porto Velho, para praticar o chamado direito de espernear diante da decisão do Supremo de não tomar conhecimento de seu recurso apresentado como alternativa para garantir sua candidatura na disputa.
Alguns jornalistas mais céticos sobre as possibilidades de aprovação da candidatura de Expedito chegaram a imaginar que a convocação da imprensa seria para anunciar Miguel de Souza como seu substituo.
Acabaram convencidos pelo assessor de comunicação do candidato tucano que Expedito vai lutar até o último suspiro tentando derrubar a impugnação de sua candidatura pela Lei do Ficha Limpa.
Expedito teve sua candidatura impugnada pelo TRE diante do entendimento de que seu processo de cassação do mandato de senador não transitou em julgado.
A esperança do candidato tucano agora é o reconhecimento pelo STF de que a Lei do Ficha Limpa é inconstitucional, no que se refere à sua aplicação nas eleições desse.
Acontece ela é uma Lei complementar. A Constituição está ai e diz, em seu art. 14, §9 que: "Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade, a moralidade para o exercício do mandato..." Lei Complementar nº 135/2010, art. 2º, alínea k".
Não sou advogado mas sei ler. Pelo que postei ontem e pelo o que está ai acima, penso que Expedido foi para a casa do baralho. Se continuar vai deixar seu partido - pelo menos os candidatos proporcionais - na rua da amargura. A expectativa de eleger 3 candidatos a Assembléia ficará comprometida. E para federal, vai ser dificil eleger um deputado.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Atingidos pela Ficha Limpa podem esperar sentados

Como o Brasil sempre foi considerado o país do jeitinho, é até normal a esperança dos políticos ficha-suja em encontrar uma saída para continuar no páreo eleitoral desse ano. Rondônia, estado onde uma vasta gama de políticos estão barrados, sem o registro definitivo, como é o caso até do candidato a governador Expedito Júnior, a esperança desses personagens se lastreia na suposta vontade dos ministros do Supremo Tribunal Federal de declarar inconstitucional a lei complementar 135/2010 (Ficha Limpa).
Expedito Júnior e sua mulher Val Ferreira; Carlinhos Camurça, Natan Donadon, Ernandes Amorim e sua filha Daniela; a ex-prefeita Suely Aragão e todos os demais candidatos barrados com base na nova lei e que continuam a campanha na esperança de que as decisões do TSE serão reformadas pela suposta inconstitucionalidade da lei Ficha Limpa podem esperar sentados...
Veja o que disse uma fonte qualificada do blog: "É muito difícil, para não dizer praticamente impossível, o plenário do Supremo Tribunal Federal anular a súmula do  Tribunal Superior Eleitoral e decidir, como desejam os atingidos, pela inconstitucionalidade parcial da Lei da Ficha Limpa. Ela é uma lei  que se incorpora ao texto constitucional, como todas as leis complementares, já que elas completam e explicitam dispositivos permanentes da Carta Magna.
O que os politicos não querem compreender é que pelo artigo 121 da Constituição de 88, o Tribunal Eleitoral é a instância máxima das questões que envolvem e se desenvolvem em torno do voto e da urna. Exceção de casos que se refiram a dúvidas constitucionais. Mas que dúvida? Nenhuma. Pois esta, se houvesse, teria sido já ultrapassada pela súmula do mesmo TSE, a qual os alcançados pelo veto legal tentam torpedear.
Mas há ainda um argumento mais aclarador para demonstrar que o STF não vai agir para impedir a aplicação da Lei Ficha Limpa nesse ano. A declaração de inconstitucionalidade exige mais de seis votos favoráveis, sessenta por cento do plenário. E este, no momento, está composto por dez de seus onze ministros, conseqüência da aposentadoria recente de Eros Grau. Quase impossível obter 7 votos.
Continua, portanto, valendo as informações publicadas na coluna do blogueiro e no jornal IMPRENSA POPULAR. Expedito e todos os demais impugnados podem até continuar na campanha mas não nenhuma garantia de que seu esforço eleitoral terá alguma validade.

Comprando votos adoidado

O blog tem recebido informações de candidatos que estão comprando votos prá valer na região do 4 de Janeiro. Na verdade, essa malfada prática parece que continua no estado inteiro. Recentemente o deputado Ernandes Amorim fez uma denúncia nesse sentido. Se alguém está investigando o assunto ninguém sabe. De acordo com leitores de Imprensa Popular e desse blog tem candidato de todos os partidos oferecendo em torno de 50 reais a eleitores aos eleitores e outros mimos, como jogo de camisa, churrasco e bebidas. Alguém precisa lembrar ao eleitor que não é só a compra de votos que é crime. Quem vende também pode ser penalizado. E é preciso incentivar a denúncia sobre esses candidatos que distribuem dinheiro e presentes para eleitores.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Natan Donadon não virou ficha limpa

Donadon: sobrevida
Não passa de boato o que andou se espalhando nesse 15 de setembro nos meandros da política rondoniense. O deputado Natan Donadon, que concorrer à reeleição, não derrubou a Lei do Ficha Limpa, pela qual viu sua candidatura impugnada no TRE rondoniense.
Na lista do TSE o nome de Natan aparece como apto a disputar a eleição. Porém (e sempre tem um porém) com impugnação.
O que o deputado consegui foi uma decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça que suspendeu (e não extirpou) a falta de registro de sua candidatura. Ora, é bom ficar claro que a decisão do TRE só poderá ser modificada no TSE. E quanto à constitucionalidade da lei do Ficha Limpa, somente o Supremo é quem vai decidir.
Na verdade, em linguagem popular, o que o deputado conseguiu até agora foi trocar seis por meia-dúzia.

Os evangélicos adoram a Senadora

De onde vem tanto estímulo à senadora Fátima Cleide na defesa dos interesses gay no Brasil? Essa é uma pergunta de difícil resposta. Afinal, amazônida e de família conservadora, a senadora petista deveria ter simancol para saber que eleitoralmente essa sua posição apaixonada pode ser igual a tiro no pé. Principalmente por que o eleitorado evangélico no estado é muito importante, pesando para a vitória ou a derrota política. Se tiver ouvido algum bizu de assessor apaixonado pelo tema, Fátima só vai descobrir o erro quando as urnas revelar a intransigência dos eleitores ligados à religião que, podes crer, não engole esse negócio de casamento entre pessoas do mesmo sexo e nem esse papo colorido do mundo gay.
Em Rondônia nem candidato acostumado a sentar na brachola deixa o armário para conquistar os votos de "suas" colegas. Pode até não ter vergonha de encantar cobra mas prefere se apresentar como candidato, mesmo sendo chamado de milionário... Dai, a vibrante defesa de Fátima dos princípios gay ser um perigo na conquista do voto das pessoas que acham isso perfeitamente natural, desde que na família dos outros.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Raupp falhou com o teatro mas faz promessa

Os artistas (??) rondonienses são como o povo do Brasil: tem memória curta. Pelo menos é o que se depreende do "release" enviado à imprensa pela assessoria de Valdir Raupp, candidato à reeleição para o Senado.
Pelo menos a atriz (??) de Porto Velho, Cristina Lagos - diz a matéria - está empolgada com o "interesse" de Raupp pela cultura local e, por isso, resolveu reunir os artistas no "Aquário Selva Hotel" para declarar apoio à campanha do Senador.
Não faltaram ao encontro algumas figurinhas carimbadas, como o Carlinhos Maracanã, um sujeito bon-vivan que se passa como "agitador cultural" e com isso sempre recebe "colaboração" do poder público para suas "produções" mambebes.
Ora, até parece que esse povo foi para o tal convescote estimulado a tirar alucinógenas conclusões. Como o caso do Teatro Estadual, obra paralisada desde o tempo que Valdir Raupp foi governador e somente agora, pelo esforço de Ivo Cassol, transformada numa realidade que certamente será inaugurada nos próximos meses.
Interessante é essa cascata do release, de que a atriz rondoniense é sucesso em São Paulo e Rio. Conversei com jornalistas da área de São Paulo e ninguém comprovou esse sucesso retumbante. É, deve ser mesmo coisa da eleição. Raupp certamente vai renovar seu mandato de Senador. Isso não apaga de seu currículo o fracasso de seu governo, não só com a derrocada na cultura mas também com o Beron e Ceron, patrimônios do Estado, que foram para o beleléu. E até hoje o tesouro do estado é sugado para pagar pela inominável irresponsabilidade.

Manobra para desconstruir João Cahulla

Ora, como acreditar numa pesquisa de um TV pertencente ao senador sem votos Acir Gurgacz. Certamente a pesquisa só foi divulgada para se tornar um produto utilizável na campanha de Confúcio Moura. Se os números não fossem favoráveis ao candidato do PMDB ao governo rondoniense, certamente ninguém ninguém saberia se a tal pesquisa foi mesmo realizada. Não se pode esquecer que o candidato a vice de Confúcio é tio do dono da TV. Agora até um apresentador da tal TV, que se convenceu que é artista de credibilidade, passou a apresentador do programa do candidato da casa. E pensar que antes da eleição o tal do Joarez Jardim contratou o moço como garoto propaganda, pagando certamente uma grana preta com o dinheiro do Detran...
Na verdade o pessoal ficou apavorado com a pesquisa do Ibope que mostrou a trajetória de crescimento de João Cahulla, liderando a preferência do eleitorado. A onda favorável a João Cahulla não parou e deve aumentar ainda mais com a decisão dos eleitores.

Fatos estranhos nessa eleição

A campanha de Israel Xavier, até recentemente um mero e mal pago professor,  é visivelmente uma das mais caras entre todos os candidatos a deputado federal. Israel é o candidato do prefeito Sobrinho, que encarnou o bambambã de Porto Velho. Certamente esse candidato do PT (sem pendores políticos conhecidos) está torrando um dinheiro totalmente acima das possibilidades de um mero servidor público. É muito estranho isso!
Outra coisa estranha: como é que uma família com praticamente todos os bens bloqueados pela Justiça consegue arrumar tanto dinheiro para colocar centenas de carros com caríssimos adesivos rodando o dia inteiro, num momento em que a gasolina não custa menos de R$ 1,73 o litro? Será que o Ministério Público eleitoral está olhando esses intováveis de perto? O cara pode até ser Jean, mas pelo volume visível da campanha para chegar à Assembléia Legislativa não tem nada de João Bobo. Ou bobos somos nós por acreditar que a lei deve valer prá todos?

Nunca deveria ter saido

Mais uma vez o PSOL rondoniense faz o papel de mero coadjuvante do processo eleitoral em Rondônia. Nas eleições anteriores o professor Adilson Siqueira chegou a agregar, com sua participação nas disputas majoritárias, valores à sigla, principalmente por ser o Adilson dono de uma loquacidade de homem culto, intérprete de valores filosóficos e com um ideário consentâneo com quem realmente espera um  país e um estado melhor.
Com todo o respeito que merece o professor Sussuarana, ele deveria não ter postulado e nem aceito a indicação para representar o partido na disputa pelo governo. A participação de Sussuarana como candidato a governador é um desastre. Sem nenhuma dose de preconceito, diria ao pessoal do PSOL que seria melhor deixar a vice falar ou até mesmo a presidente do partido. O senhor Sussuarana pode até estar prestando um serviço ao seu partido mas nada acrescenta à qualificação da democracia no nosso Estado.

Na competição com governo prefeito também anuncia CPA

Em 2012 o prefeito Roberto Sobrinho sai da ribalta e deve, como seus antecessores, cair na vala do esquecimento. Acontece que o prefeito da capital de Rondônia se julga hoje uma celebridade. Não da capital mas de todo o Estado. Sem mandato, ele quer ser lembrado por alguma coisa importante. Como não conseguiu fazer praticamente nada até hoje (as grandes obras no município ou são do governo federal ou do estadual) a não ser propaganda, anuncia agora a construção do Complexo Político Administrativo Municipal, tentando copiar o ex-governador Ivo Cassol que deu início às obras do CPA do estado, praticamente pronto no local onde antes estava a Esplanada das Secretarias. Esses dias o prefeito mandou interditar a obra colossal e também a do teatro estadual, por meras picuinhas políticas comuns no período eleitoral.
Como Roberto Sobrinho é conhecido como "O Lento" será um milagre concluir o seu projeto antes do término do seu mandato. Terá de ficar longe dos holofotes até 2014 quando possivelmente, se tiver coragem, poderá disputar o governo do Estado. Dizem que nessa altura do campeonato, quem tentará disputar a prefeitura da capital rondoniense é a Senadora Fátima Cleide (desempregada no senado) que ainda nem imagina como é terrível a vida de dorrotado eleitoral.
Se o prefeito decide copiar o governo (que está terminando o seu CPA), Fátima seguiu-lhe os passos, usando agora, na reta final da campanha, o slogan de Cassol: "A Senadora do Povo". Tais brincando!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quem protege o jogo do bicho?

Recentemente - na primeira semana de setembro - o aparato de segurança rondoniense realizou uma grande operação de combate a caça-níqueis espalhados nos quatro cantos de Porto Velho. Muitas máquinas foram recolhidas pelos "agentes da lei". Afirma-se que essa modalidade de contravenção é comandada por um nissei que tem apoio de gente grande desse negócio lá de São Paulo. Muita gente pergunta porque só agora houve essa operação.


E sobre o jogo-do-bicho, outra contravenção normalmente ligada ao chamado crime organizado que é praticado livremente em centenas de pontos da cidade, por que há tanta tolerância? Quem cobra o pedário para manter essa contravenção numa boa?

Uma expectativa de bomba

Jornalistas bem informados e políticos que nos últimos anos andaram metendo os pés pelas mãos, usando cargos públicos e prestígio para fraudar o Erário, estão vivendo uma enorme expectativa do que deve acontecer com a vinda de mais de 150 policiais federais ao estado que, de acordo com informe, estariam aterrisando em Porto Velho, a capital rondoniense, no próximo dia 20. À boca pequena fala-se muito sobre prisões de gente importante, com nomes que estão na disputa eleitoral. Mas, claro, oficialmente ninguém confirma nada. Eu ouvi na manhã dessa segunda, dia 13, um joranalista comentando que a visita da PF deverá fazer muito mal à candidatura de uma figuraça que manda num órgão rondoniense importante.

Se o MP resolver investigar

Uma informação difundida no princípio dessa semana pela mídia, colocada sob o manto da interpretação marota da imprensa amestrada deixou muita gente preocupada, acreditando no fechamento de um acordo entre o prefeito de Porto Velho, o petista Roberto Sobrinho, e o Ministério Público Estadual, aumentando a blindagem do prefeito.

Na verdade a matéria saiu da assessoria de imprensa do prefeito. Foi elaborada no sentido de levar os leitores a acreditar que o Ministério Público do Estado de Rondônia teria elogiado a explanação do prefeito sobre aspectos das ações administrativas de sua gestão, num encontro entre o prefeito e procuradores estaduais que aconteceu por iniciativa do próprio burgomestre petista.

Na verdade, pelo que consta na nota da prefeitura, o procurador geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, ao términa do encontro, sempre segundo a nota da assessoria do prefeito, fez questão de parabenizar Roberto pela iniciativa própria de procurar o Ministério Público para explanações sobre sua gestão. Mas em nenhum momento o procurador elogiou os documentos e as contas que supostamente poderiam deixar o prefeito acima de qualquer suspeita. O MP não é uma instituição cega e surda para não ouvir o clamor do povo sobre as agruras a que está sujeito por viver numa Capital onde o prefeito não consegue nem mesmo acabar uma simples obra viária, como a da rua José Vieira Caulla.

É claro que uma autoriade que tem a obrigação de agir de forma isenta não deveria permitir a distorção tentada pelos assessores de comunicação do prefeito, dando a idéia de que realmente, a nível daquela instituição, está tudo dominado.

Ah, se os procuradores quiserem investigar como está sendo o rateio da grana destinada à sinalização do trânsito na capital rondoniense pelo consórcio das hidrelétricas podem ficar surpresos e retirar o elogia barato, mas que está sendo utilizado para garantir dividendos a este governo (??) que entrou pobre na prefeitura e deverá sair como mais um nababo da cidade.

É a idade...

Quando era jovem não imaginava que sofreria as limitações da idade provecta. Iniciei esse blog com a determinação de que faria postagens diárias até o resultado final das eleições. Mas não foi possível. Andei sofrendo problemas de saúde decorrentes, acho, da inexorável caminhada pelo tempo onde fui colecionando cada vez mais idade e cada vez mais problemas próprios dessa jornada, como dores nas articulações, algumas dormências e outros avisos que andaram me deixando sem vontade de fazer nada. Bem, mas estamos de volta nesse dia 13 de setembro, com novas postagens e com vontade de superar outros entraves e outras indisposições.

O jornalista e conselheiro do TCE, Rochilmer Mello da Rocha, falecido hoje (13).

Ah! por falar nisso, vai aqui os meus pêsames à família de Rochilmer Mello da Rocha, conselheiro aposentado do TCE com quem convivi um longo tempo, quando ele era apenas um brilhante jornalista d'A Tribuna, onde escrevia primorosos editoriais. O que pouca gente não deverá lembrar é que Rochilmer, antes de chegar ao cobiçadio cargo de conselheiro e antes de retornar a Rondônia formado em advocacia, foi um promissor repórter no Rio de Janeiro, trabalhando na casa Bloch ou, mais precisamente,  na revista Manchete. Que sua família se conforte, na certeza de que Rochilmer foi pródigo em bons exemplos, tanto no jornalismo como na vida pública.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Milionário quebrado tenta a sorte como candidato

Dos mais 19 milhões que ganhou, só restam 4... Será que tenta enganar a Justiça, ou o menino alegre está ficando pobre de novo.
Premiado a pouco tempo na mega-sena, onde faturou mais de 19 milhões de reais, o rapaz alegre conhecido como Roberto Kuppê (foto), está tentando a sorte agora como candidato a deputado federal, pelo PDT rondoniense. Suas chances são mínimas, mas como o moço é o do tipo virado prá lua, pode até emplacar um lugar nesse nicho de mordomias e possibilidades de rápido crescimento econômico.
Certamente que na Câmara, o tal Roberto não irá repetir a façanha de ter trabalhado 15 anos de graça para o facinoroso Mário Calixto, como ele próprio andou contando em sites informativos rondonienses.
E assim, se eleito, poderá recompor a fortuna ganhada na mega-sena, já erodida, escapando do risco de voltar a pobreza de quem, antes do prêmio milionário, não tinha mais nem CPF e nem dinheiro para pagar o aluguel de Brasília.
Pelo que declarou à Justiça Eleitoral nem de longe Kuppê lembra o ganhador de quase 20 milhões de reais. Não está, ainda, puxando a cachorrinha como antigamente (quando era obrigado a trabalhar de graça para espertalhões do tipo Calixto, talvez apenas pela comida!), mas está numa queda perigosíssima. Afinal, para o TRE rondoniense o sortudo disse que só possuí 4 milhões, 133 mil, 54 reais e 86 centavos. Se não estiver escondendo nada da Justiça em relação ao seu patrimônio, o rapaz corre um sério risco de voltar à planície se não emplacar o mandato.

Só aqui, tem dessas coisas. E Pastore queria mais

A sorte de Augustinho Pastore encontrou um obstáculo intransponível. Certamente ele realmente acreditava tornar-se deputado federal. Afinal, pastore saiu de Videira (SC), onde nasceu em 1959 e veio para Rondônia. Foi aqui que conseguiu virar servidor público estadual, embora tenha apenas o ensino médio completo e arrumar um excelente pé-de-meia. Em Vilhena, virou vereador, chegando à presidência da Câmara. Naquele cargo fez besteiras com o dinheiro público. Isso, claro, não impediu o sortudo de chegar a presidância do Idaron, a agência de Defesa Agrosilvo Pastoril do Estado, de onde pretendia alçar vôo para a Câmara dos Deputados em Brasília, como um dos candidatos o Partido Progressista. Não deu. Foi barrado pelo TRE rondoniense, considerado ficha-suja. Ele tentou o recurso, mas o TSE manteve a decisão do TRE local. Pastore está inelegível e certamente não poderá mais ocupar nenhum desses cargos que os governantes entregam nas mãos de amigos ou de políticos sem mandato que são aliados.
É espantoso ver outros políticos barrados por circunstâncias idênticas à de Pastore despejando dinheiro numa campanha da qual dificilmente irão participar até o fim, com total segurança jurídica. Ora, na mesma linha de pensamento, e acreditando que no TSE só haverá um peso e uma medida nas decisões, estão figuras conhecidas da política rondoniense, como o caso de Suely Aragão, viúva do ex-senador Ronaldo Aragão e também Daniella Amorim, condenada por improbidade administrativa quando foi prefeito de Ariquemes. Certamente estão na mira dos doutos ministros do TSE.

Comendo na mesma gamela

Tá mais do que provado: na política não existe senso do rídiculo e nem a lógica do bom caratismo. Em Rondônia, o deputado Euclides Maciel (foto) mudou de partido (era do PSL) em plena vigência da lei que resgatou o mandato partidário. Na justiça, para não perder o mandato, o deputado afirmava que deixava o seu partido original porque estava sendo pressionado pela presidente da sigla, Silvana Davis, e seu marido que exigiam bons cargos no seu gabinete parlamentar para si próprios e outras compensações.
A Justiça concordou com os argumentos do ji-paranaense Euclide Maciel. Ele foi para no ninho tucano, onde tenta, agora, uma  difícil reeleição. E hoje, veja o absurdo, marcha ao lado exatamente de Silvana Davis, que também deixou o partido que presidia e foi para o PSDB tentar uma vaga na Câmara dos Deputados. Como os dois políticos estão numa luta inglória, há a possibilidade de no futuro próximo ambos dividir o mesmo lenço para enxugar as lágrimas.

Fumaça e calor senegalesco. O clima não muda nada

Chega a ser uma contradição bizarra a propaganda oficial na TV afirmando que Rondônia tem reduzido os focos de queimadas nesse ano. Cotradição principalmente para os moradores de Porto Velho, a capital do estado, onde não se via, nos últimos 30 anos, tanta fumaça. Fumaça que encobre tudo e que não se dispersa durante todo o dia. Um verdadeiro cenário de vergonha, sinalizando que os responsáveis pela fiscalização desse segmento não merecem os altíssimos salários que recebem do poder público.
Interessante é ver o silêncio dos candidatos ao governo sobre essa questão fundamental. Ninguém fala nada, ninguém se propõe a acabar com esse negócio de queimadas no estado.
Hoje, quinta-feira, a temperatura máxima esperada para Rondônia é de 40 graus. Verdadeiro mundo cão para quem tem de somar a esse calor senegalesco a fumaça e falta de umidade.
Amanhã, sexta-feira, as condições do tempo devem se repetir. A situação é tão grave que, segundo se informou, o próprio Ministério Público do Estado resolveu se mexer para investigar as causas dessa calamidade e seus responsáveis.
Até recentemente quem mandava e desmandava no Ibama era um petista desses protegidos pela cúpula do partido em Rondônia, afastado recentemente porque não sua gestão foi um desastre. Funcionário público do estado, o protegido de Sobrinho e Valverde praticamente nunca prestou verdadeiramente serviço ao estado em sua função pois sempre ficou agregado aos bons cargos do partido, inclusive na Assembléia, onde também ficou por muitos anos só coçando o atual prefeito da capital, conhecido em alguns setores como "gestor pinóquio".

Candidato ficha suja não desiste de concorrer

Embora impugnado e condenado à cadeia, Marco Donadon pretende continuar na Assembléia Legislativa.
A cultura da impunidade está tão arraigada no seio da classe política que nem aqueles com ficha sujíssima, barrados no primeiro obstáculo pela aplicação da Ficha Limpa no Tribunal Eleitoral, desistem e saem logo de cena. E os partidos, preocupados apenas com a quantidade de votos, mantém esses tralhas na disputa, como se tudo estivesse devimente dominado para que os "sujos" continuem na  vida pública, com o beneplácito das siglas.
Vi ontem, dia 25 agosto, um desses políticos integrantes do bloco dos "intocáveis" aparecendo com a mais cara-de-pau na TV, no horário da propaganda do PMDB. Trata-se do deputado Marco Donadon, condenado a cumprir quase duas dezenas de anos na cadeia - mas ainda longe do xilindró - com candidatura barrada no TRE rondoniense e nem por isso com simancol bastante para compreender que a casa caiu para o seu clã.
A Justiça Eleitoral, pelo que se informa, não tem como afastá-lo do horário da propaganda eleitoral, pelo menos enquanto a impugnação de sua candidatura não for devidamente confirma pelo TSE. O que é uma pena. A população esclarecida não merecia ver esse "ficha sujíssima" na TV pedindo voto para continuar uma carreira pontilhada de esbulho do dinheiro público.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

E Rondonia receberá bandidos de São Conrado

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter, autorizou, nesta segunda-feira, a transferência para o presídio federal de Porto Velho, em Rondônia, de nove dos dez bandidos presos depois de invadir o Hotel Intercontinental no sábado.
A mudança para fora do Rio foi pedida pelo governo do estado e teve o aval do Ministério Público estadual. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, os presos, que estão em Bangu IV, seriam transferidos até o final da segunda-feira e poderiam desembargar em Rondônia na madrugada.
Inicialmente, os presos seriam levados para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, mas a unidade já está lotada, inclusive com presos do Rio.

O fumaceiro continua e autoridades não resolvem nada

Dia desses, depois da pressão de uma instituição do judiciário, anunciou-se de onde vem as maiores queimadas que mantém o céu de Porto Velho e, por tabela, de quase toda Rondônia encoberta pela densa fumaça. Pensei que com tal descoberta a situação tenderia a melhorar. Ledo engano. Continuamos com dificuldades de respirar e sofrendo com a baixíssima umidade.
Aqui na capital, 7 horas da manhã desse segunda-feira, dia 23, a visibilidade estava próxima do zero.
A mais de cinco metros dos olhos, era praticamente impossível enxergar na parte da manhã, o que gerou preocupações com acidentes de trânsito.
Os hospitais estão lotados com pessoas sofrendo problemas respiratórios por causa da fumaça. Este ano tem sido o mais intenso em queimadas no norte e centro-oeste do país, com mais de 10 mil registros nos últimos dias. Parte delas é natural, devido ao ar seco, e parte continua sendo provocada por fazendeiros que queimam mata para abrir pasto.
O problema tem muito a ver com a impunidade. Segundo se informa, quase nunca alguém multado pelo Ibama ou pela Sedam paga os valores dessas multas. E como não sofrem nada, agem igual aos políticos acostumados a conviver naturalmente com a ficha-suja.

Setembro tem plebiscito. Você precisa participar

Pela reforma fundiária no país, entre 1 e 7 de setembro o Fórum Nacional da Reforma Agrária e Justiça no Campo promoverá o plebiscito pelo limite da propriedade rural com apoio de dezenas de entidades e movimentos sociais. O objetivo do plebiscito é demonstrar ao Congresso Nacional que o povo brasileiro deseja que se inclua na Constituição um novo inciso limitando a propriedade da terra - quase 50% das propriedades rurais têm menos de 10 ha (hectares) e ocupam apenas 2,36% da área do país. E menos de 1% das propriedades rurais (46.911) têm área acima de1 mil ha cada e ocupam 44% do território (IBGE 2006). Mais informações e para assinar abaixo-assinado acesse: www.limitedaterra.org.br

Lei de Hermínio é aprovada. Monopólio do transporte vai acabar

No governo do petista Roberto Sobrinho nenhum serviço público funciona a contento. Mas o serviço de transporte urbano é, sem sombra de dúvidas, um dos mais criticados pela população, especialmente porque ele vem sendo feito por uma consórcio de empresas que na prática funciona como um monopólio (sem concorrência entre os operadores do serviço) e há muito tempo  vem humilhando os usuários tratados como se fossem simples mercadorias embarcadas em ônibus sujos, sem nenhum conforto, inseguros e que sempre atrasam.
A falta de uma política de transporte revela a incompetência de quem governa o município mas aceita todas as imposições dos riquíssimos "empresários" que exploram esse serviço que, sabe-se lá por que, sempre foi mantido como uma reserva de mercado deles.
Se não fosse a liderança exercida pelo vereador José Hermínio, presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, certamente os "donos" do transporte coletivo da capital rondoniense continuariam dando as cartas por muito tempo, agindo como se o prefeito continuasse refém dos mesmos. O mais interessante de tudo isso é que José Hermínio é do PT, o mesmo partido do prefeito. A diferença é que o vereador prefere usar o seu mandado para atender reivindicações do povo, mesmo quando isso contraria interesses do chefe do Executivo Municipal.
DIA HISTÓRICO
O dia 23 de agosto ficará na história da Câmara Municipal de Porto Velho. Afinal, esta foi a data que pela primeira vez o poderoso grupo que controla o transporte coletivo da capital sofreu, pela primeira vez em décadas, sua grande derrota.
As galerias da Câmara Municipal estiveram lotadas. A presença popular funcionou como um mecanismo de pressão sobre os vereadores aliados do prefeito e do consórcio que explora o serviço. E assim, os petistas Cláudio Carvalho (declarado defensor das empresas integradas no consórcio) e Epifânia Rodrigues (também conhecida como "a queridinha do prefeito") acabaram votando a favor da propositura de José Herminio que alterou a Lei Orgânica do Município, tornando obrigatória a participação de no mínimo três empresas para operar o sistema de transporte coletivo e impedindo que as mesmas se organizem em consórcio.
José Hermínio não deixou de criticar o prefeito Roberto Sobrinho mesmo considerando que a sua gestão promoveu melhorias na qualidade de vida dos moradores de Porto Velho em algumas áreas, "mas acabou permitindo que o sistema de transporte coletivo piorasse muito".
FOI SÓ PROMESSA
O vereador Cláudio da Padaria, do PCdoB, lembrou que para se eleger pela segunda vez o prefeito Roberto Sobrinho prometeu acabar com o péssimo transporte de Porto Velho, que ele batizou de "Transporte Telesena" mas, passado todo esse tempo viu-se que era só promessa, só lorota para enganar o povo e hoje, com o monopólio que manda e desmanda, "vemos que o transporte telesena acumulou" para desespero da população. Tem gente "esperando até duas horas" para pegar um ônibus na cidade, afirmou o vereador.
E tudo ficou mesmo só na promessa, como o programa do "Leva Eu" o serviço de integração que nunca funcionou, relembrou o vereador comunista.
Na verdade o Leva Eu hoje é chamado pelos usuários de "Rouba eu". Outra queixa muito grande recai sobre a tarifa, uma das mais caras do Brasil. Ela está na faixa de 2,30. Esse valor foi concedido sob a promessa de que os onibus seriam dotados de ar-condicionado e que, aos sábados, domingos e feriados as tarifas seriam reduzidas, mas nada disso aconteceu.
Com a matéria de autoria de José Hermínio aprovada na sessão do dia 23, a prefeitura terá um prazo máximo, a partir da promulgação da Lei, de 180 dias para modificar o sistema de transporte coletivo urbano. Além desse serviço não poder ter menos de 3 empresas, ficou também definido que em Porto Velho o sistema terá um ônibus para cada dois mil moradores da capital.

domingo, 22 de agosto de 2010

Sem reforma agrária o país continuará patinando

É claro que Plinio Sampaio, o candidato do Psol, não tem a menor chance de chegar lá nesse sistema eleitoral onde só há espaço para quem está no poder ou se integra às grandes estruturas eleitorais. Mesmo assim, sem chances de assumir o comando do país, as afirmações de Plínio sobre a necessidade de se limitar o tamanho máximo da propriedade rural, pondo fim ao sistema de latifúndio com que o Brasil convive, assusta e muito aqueles que são beneficiados pela concentração da terra e até tremem quando ouve falar em reforma agrária de fato, tendo como ponto de partida uma lei que inclua o tamanho do imóvel rural entre as justificativas de desapropriação, estabelecendo, inclusive, um limite para a propriedade da terra.
Mas Plínio tem razão. Os especialistas em entender como se deu, nos Estados Unidos, o fabuloso crescimento econômico, apontam a reforma agrária realizada na conquista do oeste americano como um dos fatores fundamentais.
É preciso por fim ao injusto direito das terras imensas, do latifúndio, para disponibilizar terra para milhares de família sem terra. Este é um mecanismo de garantia da cidadania e de desenvolvimento econômico e social como prova os muitos países que o adotaram (Coreia do Sul, Japão, Malásia, etc.). Limitar a propriedade da terra no Brasil significa também garantir a soberania alimentar do nosso país, pois são as propriedades familiares camponesas as responsáveis por maior parte da produção de alimentos da mesa dos brasileiros.
É pena que assunto de tamanha importância não chamou até agora o interesse dos demais candidatos. Aliás, seria necessário também que na política do Brasil os municípios fossem obrigados a garantir áreas de terras urbanas para programas de moradia, de parques e espaços de lazer e esporte para todos.

Só um milagre salva Fátima Cleide

O mote inventado pela senadora petista Fátima Cleide sinaliza os motivos pelos quais ela depende de um grande milagre para retornar ao Senado com um novo mandato. Eleita pela primeira vez na carona da vitória de Lula a presidente, a então professorinha sem experiência política adornou-se de um exagerado otimismo, agindo como dona de uma liderança política que nunca teve no estado. E agora, ainda vítima da falta de articulação política inteligente - motivo da derrota de seu projeto de ser a candidata do PT ao governo - espalha uma propaganda centrada na idéia de que "Fátima Faz" como se estivesse, nesse momento, disputando uma eleição para o executivo e não o legislativo.
Em oito anos de mandato no Senado, ai está ela, agora, no corredor daqueles políticos que precisam esperar um milagre para continuar. Ao contrário do esperto Valdir Raupp - que tem tudo para renovar o mandato - a candidatura de Fátima ao senado foi construída apenas pelos seus áulicos que, durante o seu mandato, se beneficiaram dos empregos regiamente pagos e agora mostram timidez no seu apoiamento.
Fátima queria, na verdade, ser candidata ao governo do Estado de Rondônia. Como não articulou nada, perdeu a indicação para o deputado federal Valverde, que também entra na disputa sem nenhuma preparação prévia, como um erro de intrepretação do cenário eleitoral, a ponto de de ter tido dificuldades para escolher um vice com peso eleitoral.
Ora, como poderia dona Fátima adquirir musculatura suficiente para sua candidatura de reeleição ao Senado contra dois Titãs eleitorais, como soem ser Ivo Cassol (certamente caminhando para ser o mais votado na história de Rondônia) e Valdir Raupp
Eleição é uma coisa onde tudo pode acontecer. As pesquisas, claro, podem ser desmentidas nas urnas. Isso vale dizer que quem está no jogo tem chances. No caso de dona Fátima, uma improvável vitória seria um imenso milgre zombando da lógica dessa visível realidade.

Eleição não impede aumento do pãozinho francês

Chegou a vez do pão francês ser o vilão no bolso do consumidor. O preço de produtos derivados do trigo estão em alta, principalmente em função da quebra da safra na Rússia, castigada pela seca. O aumento no valor do tradicional pãozinho vai chegar aos consumidores na próxima semana. De acordo com o presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Luiz Carlos Carneiro, a farinha de trigo já está 20% mais cara e, na semana que vem, as padarias da capital vão reajustar o preço dos pães em até 10%.

Carneiro lembra que a safra brasileira está alta e que, na Argentina, maior fornecedor do Brasil, a situação também é favorável, uma vez que não houveram problemas climáticos. “O Brasil vai demandar pouca importação de trigo dos mercados distantes, que foram os afetados. O preço brasileiro já foi influenciado pelo mercado internacional, que passa por momentos de flutuação do preço do trigo, mas acredito que, no fim do ano, o preço já esteja normalizado.”

Emprego é isso. E não precisa de concurso

A Câmara analisa projeto que aumenta o subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para R$ 30.675,48 – um reajuste de 14,7%. Hoje, eles ganham R$ 26.723,13 mensais. O subsídio dos ministros do STF é o valor máximo, ou teto, para remuneração dos funcionários públicos. O impacto orçamentário previsto no Poder Judiciário é de mais de R$ 446,7 milhões anuais.
A proposta, enviada pelo próprio Supremo, também permite, a partir de 2012, uma revisão anual automática do valor do subsídio, sem necessidade de análise do aumento pelos parlamentares. O aumento dependeria somente de autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e de disponibilidade de recursos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Atualmente, qualquer acréscimo na remuneração dos ministros depende de deliberação do Congresso sobre projeto de lei específica. Pelo texto, o aumento só dependeria de aprovação dos parlamentares a cada quatro anos, a partir de 2015. Ao fim de cada período, o processo continuaria como hoje: envio, pelo STF, de um projeto de lei sobre o aumento para análise do Câmara e do Senado. Para os outros anos, valeria a regra da revisão automática.

Campanha na TV deve esquentar nos próximos dias

Como era previsível, a primeira semana de campanha eleitoral na TV e no rádio foi morna e não serviram para surpreender nos eleitores. Foi aquela pasmaceira toda de um formato cada vez mais rotineiro, com os candidatos contando (até certo ponto, é claro) as histórias de suas vidas e apresentando o convívio familiar, que vai dos netos até às avós ou tias mais velhas. Essa foi a regrinha para todos. No programa do tucano Expedito Júnior a "original criatividade emplumada", surgiu também alguns amigos dos tempos das vacas magras com depoimentos que praticamente em nada influenciará o eleitorado.
Vale dizer que essa foi, também, a regra para os candidatos à Presidência da República.
Depois dessa coisa piegas, os candidatos entraram naquele conhecido script das promessas, agora batizadas de "compromissos" ou "propostas". Políticos de hoje evitam fazer "promessas" porque pelo desgaste da classe sabem, e como sabem, que o povo não acredita nelas.
Ninguém usou o espaço desse começo de campanha eletrônica para dizer, por exemplo, que esse ou aquele concorrente ainda está com a candidatura comprometida pela Lei do Ficha Limpa, podendo ser atingido pelo tiro de misericórdia no julgamento de seu recurso.
Pois é, como era esperado, nesse princípio de campanha na TV e no rádio, todo mundo aparece como ficha limpa; todo mundo aparece como se tudo já estivesse resolvido e ninguém mais tem culpa no cartório.
Mas essa não é a realidade. Certamente, depois dessas amenidades do início do horário eleitoral no rádio e na TV deverão surgir os primeiros ataques, as primeiras revelações cruéis, para tirar o eleitor desse tédio horrível que é essa propaganda eleitoral pasteurizada, onde todo candidato teve uma origem humilde, pegou no batente muito cedo e se conseguiu um diploma de nível superior foi porque estudou na escola pública com todos os sacrifícios imagináveis.
Nos dias de hoje, as campanhas mais decisivas não são aquelas em que o candidato bota o pé na estrada e vai conversar diretamente com o eleitor. Hoje é a televisão que decide. O candidato precisa ter desempenho e um marqueteiro bom.
É claro que nenhum candidato aparece na TV ou fala no rádio com proposta ruim. O problema é que carisma não é uma coisa que se pode comprar na prateleira de qualque bodega. E fazer uma  pessoa antipática se tornar dono de "carisma" é um dos grandes desafios dos marqueteiros.
Na disputa pelo governo rondoniense, certamente tem candidato que vai perder com mais facilidade por ter se juntado a figuras políticas completamente desgastadas perante o eleitor do estado. Quem seria "trouxa" de ter como cabo eleitoral qualificado o atual prefeito de Porto Velho, conhecido em certos segmentos populares como "Prefeito Pinochio", um personagem com um glamour próximo de um repolho mal formado.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Votar não resolve nada

Estive pensando, por algumas vezes, em não votar mais. Iria apenas comparecer na secção eleitoral para assinar a folha e na urna eletrônica não votaria em ninguém. Mas como tenho amigos nessa disputa decidi que vou votar neles.
Vou votar, como disse, mas sem esperar grandes coisas. Estou mais do que convencido de que a eleição é uma farsa. Nada vai mudar em função do voto. A democracia no Brasil é uma falácia. O regime está longe, muito longe, daquela conversa do "governo do povo, para o povo e com o povo". Ainda somos vítimas do longo tempo de ditadura em que vivemos.
O país ainda vive o sistema de "castas". As leis existem, mas não são cumpridas, especialmente quando podem prejudicar os poderosos, os corruptos e bandidos de colarinho branco.
A "democracia" que vivemos não passa de um sistema onde medram os Sarneys, os Collors, os Renans e toda sorte de sanguessugas e parasitas quase sempre impunes e inatigíveis pela Justiça.
Essa é a "democracia" da mediocridade que permite gente como o presidente da Assembléia Legislativa rondoniense pintar na pólítica como alguém que teria um pingo de competência e profundidade, quando na verdade a única coisa que fez foi usar o cargo para sua promoção pessoal e se livrar, até agora, das punições que sofreria num regime sério...
Como acreditar numa democracia onde até o eleitorado da capital da República está decidido, de acordo com as pesquisas, a colocar novamente no governo um tipo como esse Roriz?
Eu pelo menos estou decidido a não votar naqueles que pretendem continuar com as mordomias do cargo, mesmo estando sempre participando das dezenas de esquemas da fuzarca que desmoralizam as instituições.
Deveríamos realmente ter renoção nas instituições políticas mas, pelo andar da carruagem, novamente veremos que o resultado das urnas não passará da troca de seis por meia dúzia.
Como a maioria dos eleitores agem tipo pau podre em dia de ventania, o voto acaba não tendo consequência por ser trocado por meras quirelas.