segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Se o MP resolver investigar

Uma informação difundida no princípio dessa semana pela mídia, colocada sob o manto da interpretação marota da imprensa amestrada deixou muita gente preocupada, acreditando no fechamento de um acordo entre o prefeito de Porto Velho, o petista Roberto Sobrinho, e o Ministério Público Estadual, aumentando a blindagem do prefeito.

Na verdade a matéria saiu da assessoria de imprensa do prefeito. Foi elaborada no sentido de levar os leitores a acreditar que o Ministério Público do Estado de Rondônia teria elogiado a explanação do prefeito sobre aspectos das ações administrativas de sua gestão, num encontro entre o prefeito e procuradores estaduais que aconteceu por iniciativa do próprio burgomestre petista.

Na verdade, pelo que consta na nota da prefeitura, o procurador geral de Justiça, Ivanildo de Oliveira, ao términa do encontro, sempre segundo a nota da assessoria do prefeito, fez questão de parabenizar Roberto pela iniciativa própria de procurar o Ministério Público para explanações sobre sua gestão. Mas em nenhum momento o procurador elogiou os documentos e as contas que supostamente poderiam deixar o prefeito acima de qualquer suspeita. O MP não é uma instituição cega e surda para não ouvir o clamor do povo sobre as agruras a que está sujeito por viver numa Capital onde o prefeito não consegue nem mesmo acabar uma simples obra viária, como a da rua José Vieira Caulla.

É claro que uma autoriade que tem a obrigação de agir de forma isenta não deveria permitir a distorção tentada pelos assessores de comunicação do prefeito, dando a idéia de que realmente, a nível daquela instituição, está tudo dominado.

Ah, se os procuradores quiserem investigar como está sendo o rateio da grana destinada à sinalização do trânsito na capital rondoniense pelo consórcio das hidrelétricas podem ficar surpresos e retirar o elogia barato, mas que está sendo utilizado para garantir dividendos a este governo (??) que entrou pobre na prefeitura e deverá sair como mais um nababo da cidade.

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