quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Confundindo a opinião pública na reta final

As mutretas na saúde em Rondônia são coisas antigas. Mas agora, nessa campanha, o tema foi usado para criar confusão na cabeça dos eleitores, notadamente pelos candidatos que se uniram no propósito de desconstruir a liderança de Ivo Cassol no Estado.
É claro que a Saúde um drama em todo o Brasil. Certamente a saúde rondoniense também tem muito que avançar. Mas ela não pior do que é a situação na maioria dos estados.
CACOAL
Sem reconhecer o alto volume de investimentos na Saúde rondoniense feita pelo governo estadual nos principais hospitais públicos, os adversários de João Cahulla e Ivo Cassol usaram o chamado Hospital Regional de Cacoal (ainda sem funcionar) como exemplo do fracasso do governo neste setor.
Confúcio mesmo, que é médico, atribuiu com todas as letras, ao governo Cassol a responsabilidade pela falta de funcionamento do tal hospital.
Ora, qualquer pessoa medianamente informada, sabe que os problemas com as obras do Hospital Regional de Cacoal começaram no último governo do PMDB, quando o atual senador Valdir Raupp era o chefe do executivo estadual.
Os nomes envolvidos naquilo que se transformou no escândalo do Hospital Regional de Cacoal eram proceres do PMDB do mesmo Confúcio que já deve ter esquecido do senador falecido Ronaldo Aragão, que ficou conhecido em todo o Brasil como anão do orçamento.
PORTO VELHO
Já em Porto Velho a maior falência do sistema público da saúde deve ser creditada exatamente à administração do PT, na pessoa do prefeito da capital, Roberto Sobrinho, um prestigitador acostumado a torrar milhões de reais em propaganda para "vender" a imagem de uma capital supra-sumo.
Ver o  Valverde tentar desconstruir o trabalho do governo do estado em cima de promessas e das afirmações de que Sobrinho revolucionou a saúde municipal chega a ser uma coisa que revolve o estômago da gente.
Certamente, quando passar as eleições, se Valverde pretender continuar na vida pública deverá avaliar os reflexos dos sofismas de que nutriu sua campanha, provavelmente orientado pelo prefeito-coordenador que, como tantos outros antecessores, corre o risco de cair para sempre no ostracismo quando ficar sem mandato.

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