quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Só aqui, tem dessas coisas. E Pastore queria mais

A sorte de Augustinho Pastore encontrou um obstáculo intransponível. Certamente ele realmente acreditava tornar-se deputado federal. Afinal, pastore saiu de Videira (SC), onde nasceu em 1959 e veio para Rondônia. Foi aqui que conseguiu virar servidor público estadual, embora tenha apenas o ensino médio completo e arrumar um excelente pé-de-meia. Em Vilhena, virou vereador, chegando à presidência da Câmara. Naquele cargo fez besteiras com o dinheiro público. Isso, claro, não impediu o sortudo de chegar a presidância do Idaron, a agência de Defesa Agrosilvo Pastoril do Estado, de onde pretendia alçar vôo para a Câmara dos Deputados em Brasília, como um dos candidatos o Partido Progressista. Não deu. Foi barrado pelo TRE rondoniense, considerado ficha-suja. Ele tentou o recurso, mas o TSE manteve a decisão do TRE local. Pastore está inelegível e certamente não poderá mais ocupar nenhum desses cargos que os governantes entregam nas mãos de amigos ou de políticos sem mandato que são aliados.
É espantoso ver outros políticos barrados por circunstâncias idênticas à de Pastore despejando dinheiro numa campanha da qual dificilmente irão participar até o fim, com total segurança jurídica. Ora, na mesma linha de pensamento, e acreditando que no TSE só haverá um peso e uma medida nas decisões, estão figuras conhecidas da política rondoniense, como o caso de Suely Aragão, viúva do ex-senador Ronaldo Aragão e também Daniella Amorim, condenada por improbidade administrativa quando foi prefeito de Ariquemes. Certamente estão na mira dos doutos ministros do TSE.

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