domingo, 15 de agosto de 2010

Até no período eleitoral prefeito alimenta a mídia amestrada

Não dá para compreender por que o Ministério Público continua sem enxergar o rio de dinheiro público usado pelo prefeito de Porto Velho, o petista Roberto Sobrinho, para custear uma publicidade mentirosa, com o único objetivo da promoção pessoal e da manipulação eleitoral em favor de seu projeto político.
Absolutamente certo da blindagem em torno de sua gestão, a prefeitura de Porto Velho continua fazendo publicidade nos grandes veículos da mídia rondoniense, simplesmente mandando para as cucuias o  cumprimento à legislação eleitoral federal, a qual determina que no período de 1° de julho até o primeiro dia após o fim da eleição é proibido fazer publicidade pública institucional.
Neste período, fica proibida a realização de publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou de entidades da administração indireta.
Pois a Prefeitura de Porto Velho, dominada pelo PT, continua fazendo publicidade em praticamente todos os intervalos do horário nobre, disfarçando essa mídia como "comunicados". É claro que só cai nessa lorota quem quer. O que existe ali é publicidade promocional, clara e indisfarçável.
Seguindo esse péssimo exemplo dado por "intocável" Roberto Sobrinho, aventura-se no mesmo desrespeito à legislação eleitoral a prefeitura do vizinho município de Candeias do Jamari, com o seu programa de asfaltamento como tema da mídia veiculada nesses últimos dias.

MIDIA COMPROMETIDA
No caso de Roberto Sobrinho é fácil compreender porque ele pinta e borda com o dinheiro público na enxurrada de propaganda completamente desnecessária. Considerado, atualmente, um dos piores prefeitos que ocupou o paço municipal de Porto Velho, ele tem necessidade de manter a mídia amestrada junto de si para esconder da população o monte de besteira que faz.
Não são apenas os veículos escolhidos a dedo que mamam nas gordas tetas da prefeitura. Várias dezenas de jornalistas - que poderiam fazer denúncias ou revelar a realidade do buraco negro municipal - são pagos a altíssimo preço, recebendo gordas verbas para manter a mídia comprometida e impedida a cobrar seriedade do governo municipal.
O que não dá para compreender é como nenhum órgão responsável pela fiscalização da aplicação do dinheiro público não toma nenhuma iniciativa para pôr fim nessa situação e nem dá inicío a uma investigação séria nos milionários contratos da prefeitura de onde, supostamente, o dinheiro público sai, literalmente, pelo ladrão.

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