domingo, 22 de agosto de 2010

Só um milagre salva Fátima Cleide

O mote inventado pela senadora petista Fátima Cleide sinaliza os motivos pelos quais ela depende de um grande milagre para retornar ao Senado com um novo mandato. Eleita pela primeira vez na carona da vitória de Lula a presidente, a então professorinha sem experiência política adornou-se de um exagerado otimismo, agindo como dona de uma liderança política que nunca teve no estado. E agora, ainda vítima da falta de articulação política inteligente - motivo da derrota de seu projeto de ser a candidata do PT ao governo - espalha uma propaganda centrada na idéia de que "Fátima Faz" como se estivesse, nesse momento, disputando uma eleição para o executivo e não o legislativo.
Em oito anos de mandato no Senado, ai está ela, agora, no corredor daqueles políticos que precisam esperar um milagre para continuar. Ao contrário do esperto Valdir Raupp - que tem tudo para renovar o mandato - a candidatura de Fátima ao senado foi construída apenas pelos seus áulicos que, durante o seu mandato, se beneficiaram dos empregos regiamente pagos e agora mostram timidez no seu apoiamento.
Fátima queria, na verdade, ser candidata ao governo do Estado de Rondônia. Como não articulou nada, perdeu a indicação para o deputado federal Valverde, que também entra na disputa sem nenhuma preparação prévia, como um erro de intrepretação do cenário eleitoral, a ponto de de ter tido dificuldades para escolher um vice com peso eleitoral.
Ora, como poderia dona Fátima adquirir musculatura suficiente para sua candidatura de reeleição ao Senado contra dois Titãs eleitorais, como soem ser Ivo Cassol (certamente caminhando para ser o mais votado na história de Rondônia) e Valdir Raupp
Eleição é uma coisa onde tudo pode acontecer. As pesquisas, claro, podem ser desmentidas nas urnas. Isso vale dizer que quem está no jogo tem chances. No caso de dona Fátima, uma improvável vitória seria um imenso milgre zombando da lógica dessa visível realidade.

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